3 de outubro de 2008

CUMPRIR CALENDÁRIO?

O Manifesto da lista B, candidata às eleições para o Conselho Directivo (CD) e o Conselho Profissional e Deontológico (CPD), da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), que se realizam no próximo dia 11, revela, se não a falta de ambição ou capitulação, um inqualificável acordo entre candidaturas.

Gostava de saber o que é que os candidatos António Morais e Virgínia Souto e Silva consideram uma clara expressão de “…intenção de mudança com a finalidade de aproximar a Ordem de todos os colegas e de, em conjunto, lutar pela promoção da classe e do serviço que esta presta à sociedade…”?

Parece-me que sendo cerca de 4.000 os membros da OMV, uma expressão clara seriam 50%, mais 1… ou seja, tudo o que ficar abaixo dos 2.000 votos será revelador da incapacidade das listas em conseguir tal objectivo.

Diria mesmo que, quanto mais aquém ficar o número de votantes, menor a resposta ao apelo expresso “…de determinação, abnegação e entrega, ética, deontologia e profissionalismo.”… e por isso da fragilidade dos projectos a sufrágio… ou não?

Gostava mesmo de saber que raio de “…disponibilidade para servir a classe…” é esta e que contributo “…para a democratização das decisões internas…” e promoção “…da imagem do Médico-Veterinário junto da opinião pública…” tem a lista B em mente, se os candidatos nem se dispõem a fazer campanha? Nem ao menos uma carta ou um postal para nossas casas, para além do correio subsidiado pela OMV, dando um ar da sua graça?

Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele… para tanta frontalidade, transparência, presença e legitimidade, melhor seria dizer claramente que se sentem satisfeitos com a candidatura da Lista A… ou estarão apenas a querer uma quota no CPD e entretanto aguardar a possibilidade de negociar uma “lista de consenso” para o ano que vêm?

Não é isso que se pode deduzir do “…importa concentrarmo-nos num programa de trabalho…” para “…sobretudo abrir um espaço de diálogo e escuta formal antes de tomar decisões de fundo…”? ou mesmo de que o “…clima de autismo não aproveita ninguém, e a confrontação deve terminar agora dando lugar a um tempo de construção e abertura a caminhos de progresso.”?

Mas desde quando é que a confrontação é coisa má? Só quando em vez de argumentos se esgrime desprezo e atrevimento, como aconteceu em sucessivas Assembleias-Gerais.

Gostava de conhecer as respostas dos candidatos António Morais e Virgínia Souto e Silva e até o que os distingue da outra lista, pois não consigo perceber a sua disponibilidade “…para contribuir para o projecto da lista concorrente, se não merecermos a preferência da maioria…”, mesmo que solicitados para isso…

Se é apenas para cumprir calendário é uma decepção, se a intenções a prazo são outras então pior um pouco!

3 comentários:

Anónimo disse...

o que esperavas?...de gente incompetente...gestos incompetentes...o Leirão das beiras mais o rato de Sacristia, o Chispa Ribeiro... e a Virgem de Aveiro...só bosta...

Anónimo disse...

É o nível dos resendistas. Bosta na boca e nos bolsos e insultos de toda a ordem. Grandes democratas.

Anónimo disse...

resendista o carago!!!

O gajo era mau...mas estes são piores...daqui a um ano logo verás...


Estou como o outro...
_"Não pooooooooossssssssso mais!!!!