30 de janeiro de 2008

BOAS PRÁTICAS VETERINÁRIAS



Há já uns bons anos atrás, a Federação dos Veterinários da Europa (FVE), publicou um manual de boas práticas, em boa hora traduzido pela Ordem para a língua pátria…

O “Manual” pretendia ser também um auxiliar à instalação de sistema de gestão da qualidade numa organização veterinária, poderia portanto ser utilizado pelos próprios Serviços Veterinários Oficiais.

Pelo que sei ficou no tinteiro a aplicação prática daquele Código… ou não. Alguém conhece um centro de atendimento ou outro, que tenha utilizado aquele Código para certificar a sua organização?

Respostas a este Apartado.

TABOADO: ALERTA DE TSUNAMI APÓS SISMO DE 6,3 NA ESCALA DE RICHTER

Gomes Freire, 30 Jan. (Vp) - As autoridades veterinárias emitiram um aviso de alerta de tsunami, após um sismo de 6,3 na escala de Richter que abalou hoje a Gomes Freire, sem notícia de vítimas, segundo a agência “Veterinário precisa-se…”.

O Instituto de Geofísica Veterinária Europeu (IGVE) referiu que o sismo atingiu uma magnitude de 6,3 graus na escala aberta de Richter, e que de momento não há vítimas a registar.

O sismo registou-se, na área do Conselho Regional do Norte, a cerca de 332 quilómetros a norte da capital, Taboado, às 07:32 (hora de Lisboa) e o seu epicentro foi localizado no vale de Lamaçães, a sul do condado da Galiza.

"Há um potencial risco de tsunami, com risco para todos as estruturas do Taboado", advertiu a agência.

(do enviado especial do “Veterinário precisa-se…”, corruptela da notícia da sapo.pt… a seguir com MUITA atenção.)

28 de janeiro de 2008

D’OUTRAS ORDENS…

Biólogos trazem Alvin Toffler ao seu congresso de 25 a 27 de Fevereiro, sob o tema Bio€conomia.

Além do presidente da República, 5 Ministros, outros tantos presidentes de Comissões Parlamentares, além de 4 Conselhos Nacionais de enorme relevância: Económico e Social, do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Ética para as Ciências da Vida e de reitores das Universidades Portuguesas, na Comissão de Honra! De estalo!

O Ordem dos Médicos Veterinários, foi naturalmente convidada… no ano em que organiza o seu Congresso… ou não? Era boa ideia… é que o Congresso é o “…órgão consultivo de âmbito nacional…” ao qual compete “…c) Aprovar recomendações de carácter associativo e profissional.”.

Dava jeito falar Acto Veterinário, Ensino da Medicina Veterinária em Portugal, Aprendizagem ao Longo da Vida (com ou sem créditos), Empregabilidade, Serviços Veterinários Oficiais (saúde animal - OPP; Inspecção Sanitária Veterinária - Funcionalização ou Privatização; Bem-Estar-Animal - condicionalidade e licenciamento de explorações); Centros de Atendimento Médico Veterinário; Estatutos; Instalações da Gomes Freire…

MODA CANINA

Ao que chega a antropomorfização dos animais domésticos: a isto.

Se os Directores de Serviço de Veterinária ouvem falar daquilo… somam-lhe a inovação e vamos ter bernarda (nada de más interpretações) na chegada dos animais ao matadouro.

A par com a rotatividade dos Inspectores Veterinários nos matadouros, passa a haver vestiário obrigatório… até na feira de Rates!

25 de janeiro de 2008

ESMV [1]

Em defesa da manutenção do “velho” edifício da Escola Superior de Medicina Veterinária (ESMV) como património da profissão Veterinária, aqui inicio uma rubrica sob o tema ESMV… o contributo dos colegas é fortemente encorajado e bem-vindo.

De uma da maiores figuras da Medicina Veterinária contemporânea, Professor Mário Baptista Braz, in “Um Século do Notabilidades - Licenciaturas de 1830 a 1930” (sublinhado e notas em itálico nossas):

“Em 29 de Março de 1830, funda-se a primeira Escola de Medicina Veterinária em Portugal.
Criada a Real Escola Veterinária Militar, em 1830,
.../…
O ensino científico da Medicina Veterinária tornou-se realidade graças ao patrocínio de Luís A. F. de Castro do Rio de Mendonça, Conde de Barbacena, retomada a iniciativa do Marquês de Marialva, entretanto falecido.
Beneficiando da hospedagem cedida pelo Real Colégio Militar instalado no edifício de Nossa Senhora dos Prazeres, na Luz, a Real Escola de Medicina Veterinária é, depois, acolhida no Hospício dos Frades Brunos (1833/1855), no Salitre.
…/…
Pelo dinamismo de Mestres ilustres da Real Escola Veterinária Militar cria-se, em Dezembro de 1852, o Ensino Agrícola, que incorpora, em Novembro de 1855, o Ensino Veterinário, antes ministrado no Salitre, cuja Escola é extinta.
…/…
O Instituto Agrícola, os Estabelecimentos sucedâneos e o ensino da Medicina Veterinária ficaram instalados na Quinta da Bemposta e Palácio da Cruz do Taboado (e anexos)
[actual localização da ESMV mas ainda uma anterior edificação] de que restam, hoje [ainda], algumas relíquias, na zona da Gomes Freire.
…/…
O Instituto Agrícola dá lugar ao Instituto Geral de Agricultura (1864-1886).
Em 1886, o Instituto Geral de Agricultura passa a designar-se Instituto de Agronomia e Veterinária e os seus Cursos habilitam para o exercício profissional de Agrónomos, Silvicultores e Médicos-Veterinários.
…/…
Por Decreto, com força de Lei, de 12 de Dezembro de 1910, foi extinto o Instituto de Agronomia e Veterinária e criados dois estabelecimentos de ensino:
- O Instituto Superior de Agronomia, a situar-se em edifício próprio, na Tapada da Ajuda.
- A Escola de Medicina Veterinária que continuaria a ocupar as instalações da Cruz do Taboado.
…/…
Em Fevereiro de 1927, pelo Decreto nº 13157, a Escola dispõe de avultada verba para reconstrução das suas instalações e renovação de equipamento.
…/…
Pelo Decreto nº 19081 de 2 de Dezembro de 1930 é criada a Universidade Técnica de Lisboa, cujo Estatuto foi aprovado pelo Decreto nº 19848 de 2 de Julho de 1931.
A Universidade Técnica constitui-se com quatro Escolas:
Escola Superior de Medicina Veterinária
Instituto Superior de Agronomia
Instituto Superior de Economia
Instituto Superior Técnico.”


Sem passado não há presente, nem futuro… agora que a Escola passou a Faculdade e se “passou” lá para os lados da Ajuda, é tempo de defender um património da profissão e manter, pelo menos, o edifício principal da “velha” ESMV, ao serviço dos Médicos Veterinários e da Medicina Veterinária.

24 de janeiro de 2008

SECRETÁRIOS DE ESTADO NA MOBILIDADE ESPECIAL


A propósito da notícia do Jornal de Notícias, relativa aos casos de mobilidade especial na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), dizem os nossos vizinhos do “31 da Armada”, que…

“O que o Jornal de Notícias não conta é como está a situação de mobilidade de dois dos secretários de Estado da Agricultura - Rui Gonçalves e Luís Vieira - que, segundo o Público de 17 de Janeiro, desde março do ano passado viram ser-lher retiradas as suas competências principais. Estarão no quadro da mobilidade? À espera da remodelação?"

23 de janeiro de 2008

VETTONTO

Deixei de ter acesso à página http://vettonto.blogspot.com/.

Se tal significa o fim daquele blog, quero manifestar a minha tristeza.

Mesmo com os comentários simplesmente ofensivos, a blogosfera (veterinária) é bem precisa...

Ficamos mais pobres.

PERFORMANCE, VISION AND STRATEGY

Para medir distâncias usa-se um padrão, no sistema internacional (SI) o célebre metro: a tal distância entre dois pontos inscritos numa barra de platina e íridio, ainda hoje à guarda do Bureau Internacional de Pesos e Medidas, em Paris.

Para avaliar os Serviços Veterinários existe também uma referência internacional, não tão famosa, mas que deveria ser referência nas Escolas de Veterinária: o PVS, Performance, Vision and Strategy, A tool for governance of Veterinary Services, à guarda do OIE, Organização Mundial de Saúde Animal.

Não vale a pena discutir a performance dos Serviços Veterinários em Portugal com base nesta ou naquela opinião, em ciúmes ou invejas, vaidades ou arrogâncias, factos mais ou menos públicos e notórios... use-se aquela ferramenta.

22 de janeiro de 2008

MUDAM-SE OS TEMPOS…

Bernard Vallat sabe certamente do que fala quando sugere uma ”vacinação massiva” contra a “Língua Azul”.

Por cá, o edital 18 da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), mais ou menos em linha com o código de Saúde Animal da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), apenas “promove” a zona sujeita a restrições a zona sazonalmente livre.

Para além dos requisitos relativos à desinsectização, prévia à movimentação dos animais… que elimina (nesta estação) muita mão-de-obra, acresce no novo edital a vacinação de ovinos contra o serotipo 1, para além de uma abordagem técnica mais próxima do manual do OIE.

Embora “chegada à zona centro”, continua a maior parte desta área e da zona Norte fora daquelas restrições… com as alterações ecológicas e o respectivo impacto na vida dos Culicoides prevejo alterações a este cenário… surpreendentemente ainda antes da Primavera.

Curiosa a informação sobre o tema no site da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV)… parece propaganda à DGV…

Também não admira… para a OMV tudo vai bem pelos Serviços Veterinários… a fazer fé no seu silêncio ensurdecedor… longe vão os tempos em que por dá cá aquela palha se pediam demissões, hostilizavam ministros e se abandonavam comissões de acompanhamento…

…Mudam-se as vontades

É HOJE…

A não perder: António Nunes no Parlamento… a coisa promete com a habitual declaração de que “ a ASAE não faz a Lei, apenas verifica o seu cumprimento”… que é como quem diz… se não gostam do que andamos a fazer olhem para a Lei que fizeram…

Julgo que o Presidente da ASAE não estará de greve… infelizmente esse não será mote para discussão e o PP, que tanto defende a Autoridade do Estado, vai ser o grande vencido…

21 de janeiro de 2008

VAI UMA GINJINHA?

E foi com profundo alívio que os alfacinhas receberam a notícia da reabertura da Ginjinha do Rossio

Pior está o edifício da ESMV… poderá de facto fechar para sempre.
Contrariando a opinião de “epires”, insisto que se deve salvar aquele edifício da voracidade dos empreiteiros, salvaguardando alguma da história da Medicina Veterinária em Portugal.

17 de janeiro de 2008

MUITAS SAUDADES

...de si, do colega, do Professor, do mestre, do amigo, do motociclista.
Guardá-lo-ei para sempre na memória e no coração.
Obrigado e até breve

Aos seus, uma palavra de conforto e sentidas condolências.

16 de janeiro de 2008

ACÇÃO DE DESPEJO

1. Para ser despejada do Edifício da Escola Superior de Medicina Veterinária (ESMV), tinha a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) que ser citada e não foi…

Não basta que o arrendatário, A Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa (FMV) tenha decidido escrever à OMV (notificação?) para que a Ordem deixasse o edifício “antes do Natal de 2007” (o dia certo de Dezembro imposto pela Faculdade não é importante)…

Seria necessário que a OMV, através do órgão executivo, que é o Conselho Directivo, aceitasse de livre e espontânea vontade sair… e não aceitou! E bem.

Ou seja, terá a FMV que recorrer ao tribunal para requerer o mandado de despejo e a partir daí seguir a tramitação própria e específica… e não parece que seja assim tão simples pôr a OMV na rua, queiramos NÓS, QUE SOMOS O ORDEM, mantermo-nos no edifício da ESMV.

A desocupação rápida do arrendado (edifício ESMV) contra a vontade do arrendatário (OMV) tem ainda assim que ter fundamento legal.

Bom… O Conselho Directivo tem pago a renda e as “despesas de condomínio” a tempo e horas? Tem!
Deixou a OMV de cumprir alguma das suas obrigações? Não!
Então porque raio de razão deseja a FMV “despejar” a Ordem daquele lugar?

Até ver o contrato com a OMV é por períodos de dois anos, renováveis automaticamente por iguais períodos (se não for denunciado por nenhuma das partes), ora que se saiba o período bianual em curso decorre até final de 2008, portanto, na melhor das hipóteses, só nessa altura poderá a FMV denunciar o dito contrato.

2. Admitamos que, no extremo, a FMV quer mesmo despejar os inquilinos da ESMV… é que a Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias (SPCV) também lá está. Pergunto: quais as razões? Tem alguma dívida para pagar ou contrapartidas para liquidar que requeiram a alienação do edifício da ESMV?

Não sendo esse o caso não se compreendem as razões da FMV! Porque não investe igualmente a Faculdade na protecção do edifício? Criem lá a sede da nova (mas já envelhecida) Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Medicina Veterinária, terão local mais emblemático para a sua sede?...
E porque não também outras Associações Profissionais? As Sociedades Científicas “filhas” da SPCV, a Associação de “especialistas” de animais de companhia, a Associação dos Médicos Veterinários dos Municípios, mas também o Sindicato, a CODIVET… enfim… a velha ideia da casa do Médico Veterinário.

Mas vou mesmo mais longe, poderia o investimento da FMV incluir a instalação no antigo edifício da ESMV da formação pos-graduada, pelo menos a componente teórica, assim como a realização de cursos de formação e “reciclagem” para Médicos Veterinários… seminários, congressos, encontros…

Quisesse a FMV e teríamos a prazo, pelo menos, o edifício principal recuperado e com vida que, mais do que justificaria a sua manutenção. Ao invés sabe Deus que negócios existirão para aquele espaço. Gostaríamos também de saber qual a posição da SPCV… afinal também ela ameaçada de despejo.

3. Mas tudo se torna ainda mais complicado. É que os terrenos que vão da Academia Militar à ESMV terão sido doados pela família real para os fins que, a cessar, obrigariam à sua devolução à casa real… salvo melhor opinião a Fundação Casa de Bragança.

Ou seja, quer o olhar lascivo e sedutor que a Polícia Judiciária vem deitando aos terreno da ESMV, quer a alienação pela FMV para realização financeira, terão ainda que ultrapassar este pequeno obstáculo. Saiba a OMV usar o argumento a seu favor.

4. Defendo claramente, como se viu, que, pelo menos o edifício principal da ESMV e algum do espaço circundante, seja mantido como património da profissão Médico Veterinária e que haja um forte e alargado consenso de todas as instituições da profissão em sua defesa. Mais… que haja uma forte parceria que permita, quer no plano jurídico, quer no plano político, a defesa daquele espaço e que no plano financeiro permita encarar, apesar das dificuldades, o investimento necessário à recuperação e modernização do edifício.

Parece que muitas das referências profissionais, ainda vivas, se têm esquecido da “velha” ESMV e de lutar por ela… mas na parte de trás do edifício, no pequeno jardim, agora abandonado, o busto de Silvestre Bernardo Lima continua a guardar a memória de uma profissão. Saibamos nós honrar a sua memória.

14 de janeiro de 2008

AGENDAMENTO POTESTATIVO (?)

Paulo Portas promete “…usar o direito de agendamento potestativo para obrigar o presidente da ASAE a ir ao Parlamento.”.

De acordo com o nº 4, do Artigo 104.º (Audições parlamentares), do Regimento da Assembleia da República, “…cada grupo parlamentar pode, em cada sessão legislativa, requerer potestativamente a presença de membros do Governo, e das entidades referidas na alínea b) do n.º 2 do artigo 102.º [dirigentes, funcionários e contratados da administração indirecta do Estado e do sector empresarial do Estado], nos termos da grelha de direitos potestativos constante do anexo II.

O que é que se irá fumar? Fico potestativamente à espera.

SE É BOM OBSERVADOR II



Estas duas imagens são, apenas, aparentemente iguais. Descubra as diferenças. Soluções no próximo número.

10 de janeiro de 2008

PORCOS LUMINESCENTES

Depois do “chop soey de porco” e do “porco agridoce”, só faltava mesmo o ”porco luminescente”... Só não entendo porque razão a carne há-de ser mais nutritiva?!...

Grande oportunidade para a indústria de salsicharia portuguesa… Salpicão de 15, 20 e 30 volts… Em vez de lombo fumado teríamos lombo iluminado e em vez de chouriço tradicional, chouriço cintilante…

p.s. - agradecemos ao Fumeiro de Gouveia a cedência não autorizado das imagens do belo salpicão regional…

SE JOGAR PODE FUMAR

Vem a Direcção-Geral de Saúde dar o quase dito pelo quase não dito, através de opinião do Grupo Técnico Consultivo, sobre a observância da Lei anti-tabaco nos casinos.

Ainda há alguém que ache que a cigarrilha fumada pelo presidente da ASAE, às primeiras horas do novo ano, no casino Estoril, prontamente documentada pelo Diário de Notícias, foi meramente ocasional?

Tinha afinal razão o Dr. Nunes para fumar à vontade… Que dirão agora os deputados que tão rapidamente vieram a lume (salvo seja) defender a “perfeição” da sua Lei?

8 de janeiro de 2008

BASTONÁRIO PRECISA-SE…

Dizia o nosso colega e vizinho, Almavet, que continua a desordem na ordem.
Sem discordar sempre adiantarei que o problema não estará tanto na desordem, mas na falta de prestígio e credibilidade da Ordem, que já não é de agora.

Ainda que algo exagerada a designação de “terrorismo associativo”, não deixa de ser verdade que a contestação não vem de sectores apenas apaixonados pelo prestígio profissional.
São os vários colegas “bem instalados” e com responsabilidades a quem a Ordem não “protegeu” por alegadas diatribes deontológicas, os Doutores cujo “reino” de educação, formação e avaliação curricular foi posto em causa, ainda outros colegas afectados por uma vaidade e sede de poder que lhes foi sendo coarctado, mas também muitos colegas desiludidos pela falta de garra e falta de estratégia da Ordem.

A “falta de escrúpulos” ou a “ausência de democracia”, que se antevê conduzir a um “radicalismo irresponsável” deve ser ponderado com seriedade. Mas quem, melhor do que ninguém, que o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral para sanar a situação de crise?

Contrapor ao “terrorismo” a “guerrilha institucional” não é de facto solução. A muito curto prazo são necessárias eleições para a Ordem, mas não basta trazer 500 ou 600 votantes, é essencial que pelo menos mais de metade dos membros da Ordem se manifestem.
A massificação profissional , a proliferação de faculdades a digladiarem-se pela excelência (que nenhuma obviamente pode ter), a quebra global de qualidade nos serviços prestados, a ausência de uma sistema de estágios credível, a ausência de critérios para exercício da Medicina Veterinária, a competição desregulada que se antecipa com enfermeiros veterinários, a indefinição de Acto Veterinário, são muitos dos problemas que urge resolver, para começar a recuperar alguma credibilidade.

7 de janeiro de 2008

ONDE PÁRA A PROFISSÃO

O Ministro da Agricultura anunciou a visita ao Norte como a primeira de uma série doutras pelo país. Concluída que está a reforma do Ministério, parece ser tempo de começar a trabalhar no futuro Programa de Desenvolvimento Rural.

Espera-se com curiosidade o resultado da visita aos Serviços Veterinários, especialmente pela referência à conclusão da reforma. É que os Serviços Veterinários continuam a ser alvo de muitas críticas, até dos próprios Médicos Veterinários que os integram.

6 de janeiro de 2008

REIS MAGOS APEADOS

Não vai haver presépio a sério em Penela devido às restrições decorrentes da febre catarral ovina em Portugal.

Os camelos não viajaram de Setúbal (zona de restrição) para Coimbra (zona livre) e no desfile Baltasar, Belchior e Gaspar viajarão a cavalo.

Nada de riscos, de certeza que se evitou uma potencial epidemia, mas fácil que o problema de divisão de camelos da escola de Argoncilhe.

5 de janeiro de 2008

“A LÁGRIMA É A DA FATALIDADE”

Infelizmente ainda não está disponível a edição electrónica do último número da MGI (Magazine Grande Informação)… mas a não perder o artigo do nosso colega Manuel Cardoso “Um dia na vida de um Veterinário do Interior”.

Bem escrito, quase poético, diz muito do futuro da profissão.

Por coincidência, o título da capa deste nº 21 (Jan. Fev. 2008): "ASAE ao ataque"

4 de janeiro de 2008

INSTANTE FATAL?

E aí está o assunto na ordem do dia… há ou não há “charutadas” que valem um dinheirão?

Mau grado a opinião do Luís Carvalho que me parece precipitada e desproporcionada nos exemplos que trás à colação.

MONTECRISTO Nº 5, PELO MENOS

Acho imperdoável que o Dr. António Nunes se tenha proposto para primeira página do Diário de Notícias a fumar uma cigarrilha…
No mínimo exigia-se um “puro” Montecristo nº 5…

Ponham-lhe outros defeitos, distraído é que não!
Da Direcção-Geral de Saúde (DGS) à Confederação Portuguesa para a Prevenção do Tabagismo, haverá alguém que verdadeiramente pense ter “apanhado” o presidente da ASAE?

Só por inocência ou estultícia.

Uma cigarrilha e uma declaração lacónica à TSF abriram a discussão sobre os contornos jurídicos desta Lei… em boa hora.
A DGS promete um parecer detalhado para a semana… o Parlamento também já reagiu… mal… provavelmente mal-estares provocados pela entrevista de António Nunes à “Tabu” de Sábado passado.

O quê e onde pode “fumar” o Director-Geral de Veterinária, para salvar as vacas leiteiras do uso de fraldas?

SE UM SUBDIRECTOR INCOMODA MUITA GENTE…

Do portal do governo:
“O Conselho de Ministros, reunido hoje [ontem, 3 de Janeiro] na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:
…/…
10. Decreto-Lei que procede à primeira alteração… ao Decreto Regulamentar n.º 11/2007, de 27 de Fevereiro, que aprova a orgânica da Direcção-Geral de Veterinária…
de modo a melhor adaptar a estrutura dirigente às respectivas atribuições a nível nacional e internacional, reforça-se com um cargo de direcção superior de 2.º nível a Direcção-Geral de Veterinária, que passará a contar com dois subdirectores…”

E até já se sabe quem está na calha de embarque para ocupar o lugar.

AVANTE DIV

Um bom exemplo de falta de informação… que não se estranha infelizmente.
Por muitos buracos que o procedimento administrativo pudesse ter não há como apresentar o recibo da candidatura… pinte-se a DIV de incompetência ou desorganização… não poderá a Administração recusar o pagamento do prémio.

Demagogia à parte… o problema da DIV não resulta da aplicação da Lei da Mobilidade Especial, mas antes da Imobilidade Normal dos seus dirigentes. Sem procedimentos definidos, nem mecanismos de gestão adoptados, mais preocupados em culpar os vizinhos do Ministério por toda a incapacidade em gerir e organizar, podiam, pelo menos, tentar ser bons profissionais…

Mas a DGV tem uma Direcção de Serviços de Planeamento… certamente atenta ao assunto.

3 de janeiro de 2008

COBRAS E LAGARTOS

Aos interessados aqui se deixa a notícia… se o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) agora também da Biodiversidade (…B) está no terreno… só me ocorre a infeliz
história dos felinos
que então ficaram na mira do ICN…

A seguir com curiosidade… para onde serão desterradas as pobres jibóias (e especialmente como serão capturadas e transportadas)?

2 de janeiro de 2008

DE NOVO DE LUTO


Começa mal o ano com a notícia do desaparecimento de uma das mais reputadas figuras da profissão Veterinária: Apolinário Vaz Portugal.

Os nossos sinceros respeitos e homenagem.