30 de julho de 2003

AMIGUINHOS E AMIGUÍSSIMOS

Para não fugir à regra (da função pública), cá estão os nossos amigos decisores, chefes e directores veterinários e tantos outros directores e autoridades, subordinados a uma sobejamente conhecida, velha, antiga, promiscuidade de interesses económicos, proclamando a saúde pública como objectivo, mas com o olho na conta bancária e no desenrasque da empresazeca de consultoria ou assistência do conjuge, filho, primo, cunhado, etc. Salve-se quem puder... quem alinhar passa, quem fizer vista grossa também passa, só que - as "passas do Algarve" - para aprovar seja o que for, conseguir seja o que for, que por mero acaso a lei até permite, mas os ditos senhores(as) não.
Feudos, compadrios, padrinhos, gangs, ainda por cima institucionalizados e desempenhados no horário de trabalho pago pelo erário público. Claro que tudo isto para não fugir à regra - que invade todos os sectores que carecem de projectos e aprovações - do Ministério/Autarquia em questão.
Decide-se pela não decisão, pela não oposição, pela responsabilização subtil, mas mais do que calculada, dos técnicos colaboradores (de categoria inferior) nas questões de natureza mais sensível (quantos já caíram na esparrela...).
E para mostrar serviço escolhem-se, de quando em quando, as vítimas... sempre os menos preparados, os mais incautos, os mais genuinamente utentes.
Tenham muita vergonha senhores!

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