Talvez ainda influenciado por uma certa visão de Estado centralista, de que o nosso Bastonário ainda não se libertou, todos os Médicos Veterinários passaram a ter utentes, como nos serviços públicos… na Rússia.
Não seria melhor que tivéssemos Clientes, literalmente significando “protegido”… o constituinte em relação ao advogado… o doente em relação ao médico… não parece muito mais adequado à intervenção do Médico Veterinário?
Deixo a opinião do "nosso médico de serviço", não totalmente concordante com a minha.
Com a devida vénia do nosso vizinho Balanced Scorecard
18 de outubro de 2007
UTENTE OU CLIENTE
Pareceu a Clint às 17:05
7 comentários:
Voto no utente.
Acho que cliente tem a ver com actividade comercial( e importa-se muitas vezes o conceito para outros domínios), enquanto utente tem mais a ver com utilizador dos serviços.
Foi um dos debates que ouvi em AG, há uns anos, e que ficou explicado o que quer dizer um e outro.
Será que o dono de um animal é cliente ou é utente dos serviços.
E o animal em si o que é?
Não estou a ver que um industrial seja cliente, o que ele utiliza é a actividade que aí o veterinário desenvolve( Consultor, perito)
Cliente é um resquício da época em que o médico veterinário fazia sobretudo clínica, até porque o funcionário ou Professor (médicos veterinários) não têm como "clientes" o Estado ou os alunos.
Os cidadãos o que são nesse caso?
Na inspecção sanitária quem é o cliente?
VetPensador
Cliente é que é.
O Utilizador dos serviços é o cão, quem paga é o cliente, o dono, quando paga.
Na Inspecção o cliente é quem paga a inspecção.
Pagador igual a cliente.
Utente faz-me lembrar os Serviços de Saúde, prefiro ser cliente do Banco de preferência do BCP( lá perdoam as dívidas, a alguns)
São os novos conceitos de Estado-empresa e cidadão-cliente.
Aprende-se nas universidades, como por exemlo na pos-graduação do ISCTE
" ...• A Adaptação: “Re-inventar” o papel da Administração Pública
– Tomar consciência de si: Porque existe e para quê. Um livro “mítico”: Reinventing Government, Osborne e Gaebler, 1992
– Tomar consciência dos outros: Novo foco de actuação, o cidadão-cliente (individual, empresa, comunidade)..."
excerto do programa de estudos
atention:
socializemos esta porcaria toda...
agora que os honorários são baixos...as avenças esvoaçam-se...os calotes sobem...ainda há espaço para nos rebolarmos a rir disto...
VET Bills@ homem do fraque AMARELO
Porra
Está tudo maluco. É ou não é a mesma coisa.
Na mercearia, no restaurante, no talho é cliente.
No consultório o meu cliente é o cão, o dono só o trás lá e paga e quantas vezes não é ele que leva o bicho.
Na inspecção, como na sanidade os clientes são quem pede o serviço, os outros( Industrial, criador) não se chamam clientes.
O Estado Empresa?
É o chamado conceito da gosma, isto é o Contribuinte paga ao Estado e este chama-lhe de cliente sempre que este precisa de recorrer aos serviços disponibilizados. Boa, gosta da ideia, então não?!
Só um conceito de um Estado pária é possível aplicar entre nós, se ao menos fosse um Estado providência seríamos beneficiários assim somos SEMPRE PREJUDICADOS.
É uma brincadeira académica chamar clientes ao cidadão de um Estado que é por ele sustentado, directa ou indirectamente.
Indo ao que interessa um dia destes não temos nem clientes, nem utentes porque não há trabalho para a malta.
Vive-se do fundo de desemprego?! Como nos chamaremos a nós mesmo nessa altura.
Utente, cliente ou ...aldrabados
Distinção entre usuários e fregueses
Todos nós somos consumidores de serviços prestados por organizações * onde somos vistos e tratados como utentes ou clientes.
Organizações de usuários onde os consumidores tomados como utentes possuem o direito de uso de serviços. Centro de Saúde, Hospitais...
Organizações de clientes onde os consumidores são tratados como fregueses/clientes, dotados do poder de compra para adquirirem os serviços.Talho Veternário...
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