19 de outubro de 2003

GOMES PEREIRA E CASTRO FREIRE DE ANDRADE (27.01.1757 – 18.10.1817)

Homenageado pelo Grande Oriente Lusitano e pela Câmara Municipal de Lisboa, com o descerramento da um busto na Rua que já tinha o seu nome.
Preso e executado no forte de S. Julião da Barra, às mãos da regência inglesa por "traição ao rei", decepado e queimado… até a sua última vontade, de morrer como um militar, por fuzilamento, lhe foi recusada.
No mesmo dia, outros onze revolucionários, também acusados de atentar contra a regência do marechal Beresford, foram igualmente executados, um por um, no campo hoje conhecido por Mártires da Pátria: António Cabral Calheiros Furtado de Lemos; José Campelo de Miranda; José Francisco das Neves; José Joaquim Pinto da Silva; José Ribeiro Pinto; Manuel Inácio de Figueiredo; Manuel de Jesus Monteiro; Manuel Monteiro de Carvalho; Maximiano Dias Ribeiro e Pedro Ricardo de Figueiredo.

Gomes Freire ficou também na memória de gerações de Veterinários que frequentaram a Escola Superior de Medicina Veterinária.
Espera-se mesmo que "…a Gomes Freire…" não morra… para já a Ordem dos Médicos Veterinários e a Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias, vão dando vida ao edifício principal da Escola.
Não se percebe mesmo porque razão o edifício principal da velha ESMV, não ganhou mais vida… há quem não queira?
Espaço para formação profissional, especializações e reuniões de carácter técnico e científico não falta.
Motivos históricos, culturais e simbólicos ligados à medicina veterinária, também não… a não ser que algum provincianismo serôdio possa invocar angústias despropositadas sobre o centralismo de Lisboa.
Sob o ponto de vista material não parece haver problema… se a profissão quiser o investimento paga-se a si próprio.
Parece até existir um enorme consenso em torno da ideia!
O que dirão os candidatos a Bastonário? Fico a aguardar.

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