21 de agosto de 2007

APOIE O GRUPO DE APOIO

É neste site pachola que se pode ler o seguinte:

"…A 11/06/2007 e sem que da nossa parte tivesse havido qualquer intervenção, fomos notificados, pelo Tribunal Judicial, que o despacho de marcação da sessão do colectivo (encarregado do julgamento do pedido de impugnação das eleições de 16 de Dezembro), tinha ficado sem efeito …/… foi-nos dado a entender que, como a decisão a proferir deveria levar em consideração a realidade material, a parte contra interessada, era notificada, na mesma data para em tempo (limitado), prestar informação actualizada.

Do esclarecimento que de imediato solicitámos ao nosso assessor jurídico, ficaram claros dois aspectos: 1º Que tinham sido praticamente atingidos a totalidade dos objectivos da acção judicial, por via dos resultados da AGE; 2º Deixava, portanto, de ter fundamento a manutenção do pedido de impugnação. …/… Era nossa obrigação levar a cabo esta diligência, prestando este esclarecimento.
Por uma questão de princípio.
Pela salvaguarda da nossa dignidade.
O Grupo de apoio ao Colega António Morais.”

(Citação parcial, devidamente assinalada, da minha inteira responsabilidade).

Ou seja, o Tribunal decidiria ao sabor das ondas: como a Assembleia de 2 de Junho iria destituir os órgãos da Ordem, o colectivo de juízes já nem reunia… também digo… para quê?

Mas mais, foram dando a entender que iriam notificar a parte contra interessada… Ainda estou de boca aberta… Então não são os contra interessados a ter que se expressar? O juiz é que vai perguntar? A quem? Isto não é como a pescada…

Mas mais ainda: ficou claro da consulta ao assessor jurídico do “Grupo” que praticamente tinham sido atingidos os objectivos da acção judicial?!... Como? Isso não existe! Ou são atingidos ou não são atingidos os objectivos… e mesmo assim só de douto despacho na mão. Cadé ele???

Espero que o Grupo de apoio jamais se extinga. Então depois do anúncio da Ordem sobre a providência cautelar às decisões da Assembleia Geral, este comunicado parece emitido na República Centro Africana, sem ofensa!

Ah pois… o grupo não se escuda na “cobardia do anonimato”, mas também não dizem quem são… o que nem incomoda! O que preocupa não é o anonimato são as ideias e opiniões sem fundamento credível.

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