4 de fevereiro de 2008

AINDA SOBRE O CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS

Este Código é como a parendizagem ao longo da vida!
Existe o conceito, a definição dos objectivos, conhecem-se as regras, mas ...NÃO PODE SER OBRIGATÓRIO ou pode?

Sovet

O Código de Boas Práticas Veterinárias NÃO é de cumprimento obrigatório... apenas VOLUNTÁRIO.
A sua adopção, contudo, permite a certificação à luz de normas ISO e por isso de uma mais valia extraordinária para quem se queira destacar... pela positiva.

Clint

Já percebi!
Quem quiser ser exigente, adopta o Código! certo?
Quem quiser saber, estuda! certo?
É tudo voluntário porque a malta não gosta que os outros lhes exijam! certo?
Então lá voltamos à terra dos brandos costumes e da cultura da mediocridade, porque assim é que é num país a "sério".
Porque não aceitamos gente sem diplomas? Era mais "democrático" e "contra" as imposições!

Sovet

Clint!
Você é um espectáculo. Com que então diz que o código ficou no tinteiro e agora vem dizer que é voluntário.
Extraordinário!
As normas ISO valem por si e também se aplicam à veterinária, como sabe certamente. Por isso não há coerência nenhuma naquilo que diz, pois este Código então seria um acessório sem interesse, o que não me parece ser, de todo, o caso.

Vet@Curioso

1. Existem normas mínimas que todos têm de cumprir e de preferência sem batotas… seja a licenciatura para ter acesso à profissão, seja, por exemplo no caso dos Centros de Atendimento Médico Veterinário (CAMV) o respectivo Regulamento.

2. Acima dessas normas existem outras referências para quem deseje a excelência… tal como nas empresas… há regras básicas, seja no campo da fiscalidade, da lei laboral ou das normas de produção que todas têm de cumprir. Mas existe um outro mundo para além dessa para quem ambiciona a excelência e a qualidade.

3. Foi essa a ideia da Federação dos Veterinários da Europa (FVE). A de criar um instrumento para quem deseja ir mais além do mínimo exigível. Um instrumento que estivesse em linha com as normas da International Organization for Standardization (ISO) e por isso susceptível de, ao ser aplicado, puder ser certificado por qualquer entidade credenciada.

4. Vale a pena, a propósito do carácter voluntário da sua aplicação referir o código de ética da ISO: “Voluntary standardization, in the way that it is practised by ISO and its members, is an appropriate mechanism to address the complex challenges faced by business, government and society as a whole at the outset of the 21st century.”

5. Outra coisa, independentemente do seu carácter obrigatório ou facultativo, é a promoção da adopção do Código de Boas Práticas que a Ordem deveria ter desenvolvido e não desenvolveu.

6. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Admito até que no futuro estas passem a ser regras com um carácter obrigatório.
Recordo que muito antes de haver Ordem já havia profissão e até regras éticas, e que não foi por ter sido então criado um Código Deontológico que antes as regras não se cumpriam. O seu carácter voluntário passou a ser insuficiente e também por isso se bateu a profissão para criar uma Ordem.

7. Sinceramente não vejo onde está a incoerência. A incoerência está na forma atabalhoada e sem estratégia com que a Ordem está a ser conduzida pela sua Assembleia Geral.

5 comentários:

Anónimo disse...

vai prós tomates com os códigos...

m@rreco

Anónimo disse...

Código de Boas Práticas!

1- Basicamente estou de acordo com o Sovet.

2- Em 2º lugar parece-me que não se pode comparar este CBPV com o Código Deontológico, por várias razões, a principal das quais é que o primeiro é imperativo e é a base da actividade e o outro é para aperfeiçoamento da actividade .

3- Não sei onde tem andado pois a Ordem divulgou o CBPV e quem é consciente viu ali uma oportunidade para aperfeiçoar a sua atitude e prática profissional, não precisamos de qualquer autoridade (virtual ou administativa) para nos dizer que aqueles principios se foram adopatados pela FVE são um paradigma a servir de referência para toda a Classe na Europa.

4-Dou-lhe toda a razão que a AG da Ordem deixou de ser respeitada para quem tem um mínimo de respeito pela Ordem, pelos Colegas e pela actividade médico veterinária

Vet@Vet

Anónimo disse...

Ah! não sabia que era a Assembleia Geral da Ordem que conduzia a Ordem, julguei que fosse o CD!!!!!!!!!

Anónimo disse...

O Colega deve andar a brincar às dúvidas.
No último ano, acha que o que se passou foi por deliberação do CD?

Já ninguém tem dúvidas de quem faz por barrar o caminho a TODOS.

É uma estratégia concertada que já não consegue deixar de ser vista como falta de respeito por toda uma Classe.

Tenho esperança que se venham a tirar a limpo as respectivas responsabilidades.

C@rago

Anónimo disse...

Já ninguém manda em nada ....PORRA

Isto está ó DEUS dará...PORRA

A culpa se for imputada é do ...GEstevez....Não fez nada o INÚTIL!!!!


Vamos à BULHA....


Gat@tarrão