30 de novembro de 2008

EM TEMPO DE CRISE

Como é que as dificuldades financeiras que afligem a Europa e o Mundo se repercutem na vida dos Médicos Veterinários em Portugal?

Diz-se que em alturas de crise a imaginação vale mais que o conhecimento…

Uma coisa é igualmente certa: em tempos de crise as prioridades não são de certeza com o respeito pela ética ou um quadro referencial de valores.

Terá já o novel Conselho Directivo (CD) da Ordem dos Médicos Veterinários reflectido sobre o assunto? Haverá alguém, dos que por aqui passa, que possa deixar cair uma palavra aos do CD?

6 comentários:

Anónimo disse...

Uma breve pausa para reflectir!

Os colegas que estão no CD candidataram-se porque queriam pôr em prática algumas ideias.

Foram mesmo preferidos relativamente a outros candidatos pelo que suponho estarão em condições de avançar com propostas concretas e até iniciativas há muito necessárias a que estes dois anos de sucessivos bloqueios na Ordem deram o carácter de prioridade absoluta.

Há uma iniciativa que espero ver tomada: Realização de um Congresso, para pensar a estratégia da Classe.

Se for bem conduzido pode ser o clic que faça desbloquear o marasmo que um ano de espera.

Poderia mesmo ser o inicio de uma nova Era , agora que se afastou grande parte do grupo que esteve na Ordem.

Sovet

Clint disse...

Caro Sovet

Não acredito, por princípio, em grandes organizações para produzir clics... é que um Congresso como o que sugere pode ser uma grande banhada, se não for participado, se não for bem organizado, se não forem convidadas pessoas chave, se não forem estimuladas reflexões sobre questões candentes.

O actual CD candidatou-se sob o lema "Ouvir para decidir", o que me parece curto. Qualquer candidatura deve ter ideias concretas, um projecto, um programa... este CD (e o outro que se candidatou era igual), remeteu-se a apresentar um conjunto de boas intenções, objectivos que derivam das obrigações estatutárias e pouco mais…

Nestas circunstâncias para que serve o Congresso? Quais são os temas e quais são os pontos de partida para discussão desses temas? Se o CD não apresentar um quadro de propostas concretas, não vale a pena… aliás o facto de estarmos aqui com este tipo de conversa já revela muito: que o CD ainda não disse o que é que quer para a Ordem!

Será possível alguém governar os destinos da Instituição (com proficiência) sem uma visão do que quer? Sem uma política clara para a profissão?

A esperança não desespera é certo, por isso já me contento com um ano de arrefecimento dos ânimos e de uma certa tranquilidade que permita voltar aos trilhos depois das eleições do ano que vem.

Até lá, e no curto prazo, fico à espera da Assembleia-Geral do próximo dia 15… quero ver as diferenças substantivas, no estilo e nas opções…

Se tiver oportunidade diga isso ao nosso Bastonário!

Anónimo disse...

Em tempos de crise é confrangedor observar um conjunto de profissionais informados e responsáveis encurralados numa discussão sem direcção, fulanizada e infantil.
Como sabemos, a Ordem dos Médicos Veterinários, à semelhança do que aconteceu com outras ordens profissionais em Portugal, tornou-se campo de batalha entre profissionais, palco de ajustes de contas pessoais, onde se despejam vaidades, invejas e intrigas, onde se concentra tudo o que pode haver de pior na relação entre colegas de profissão, situação tão bem espelhada, ultimamente, nas páginais de comentários deste blog e dos seus vizinhos.
Num país que importa metade do que come, assistir a discussões empolgadas sobre questões de lana caprina entre profissionais que, descontando os colegas que trabalham exclusivamente com animais de companhia e desporto, dependem quase todos directa e indirectamente da produção pecuária, faz lembrar aquela fotografia em que a equipa de bombeiros faz pose com um largo sorriso à frente da mansão em chamas.
Se a produção animal é insuficiente, é insuficiente o desempenho de todos os agentes nela envolvidos: produtores, técnicos, administração e políticos. E a sociedade cobra essa insuficiência. Isso já acontece e é observável na irrelevãncia a que o nosso sector tem sido remetido em termos de opinião pública e influência política, em contraste com outros sectores que a têm ganho como o ambiente ou o jurídico.
À parte o prazer que possa provocar aos seus autores a masturbação de injúrias anónimas e o levantamento de calúnias cobardes ou a montagem de caricaturas cínicas é triste encontrar predominantemente na temática Ordem uma certa «hipocrisia ética» em que o que conta mais é a «exposição de cabeças no pelourinho» em lugar de uma promoção sã e leal da actividade como Clint tão bem aqui nos soube explicar nos seus textos inspirados em Dostoievsky em 26/09/2003 e em 29/10/2007 (deveriam ser lidos em voz alta a cada reunião da Ordem). Esta «lógica do terror», que já vem recauchutada de outras áreas como a fiscal ou a mediática tem desviado a atenção daquilo que é essencial para a classe: Pensar de que forma é útil à sociedade e como esta vai continuar a confiar nela. É tempo de desfulanizar as questões, e intervir de forma séria e consequente, defendendo a profissão e os sectores em que se integra, sob pena de, tirando os que chegaram primeiro e se sentaram no status quo (normalmente os mais disponíveis para actividades delatórias), acabarmos a maior parte como pedintes e deixarmos o país pedinte.
Um pequeno exemplo:
O OMAIAA – Observatório de Mercados Agrícolas e Importações Agro-Alimentares, criado pela Assembleia da República, tem como membros, entre outros, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Engenheiros. A Ordem dos Médicos Veterinários não está presente. Alguém explica porquê?

@bona

Anónimo disse...

PALHAÇOS


2009 ANO INTERNACIONAL DO GORILA

Anónimo disse...

Esta "crise" é melhor que a VANDA.................................................................................óh se....................................................................................... é..........................venha lá daí uma de "CRISE"

Anónimo disse...

Esta "crise" é melhor que a VANDA.................................................................................óh se....................................................................................... é..........................venha lá daí uma de "CRISE"