14 de outubro de 2004

VERTICALMENTE

O governo de Pedro Santana Lopes garante: a autonomização e verticalização dos Serviços Veterinários, será uma realidade até ao final do ano.
Os sectores atingidos pela medida reagem de forma diferenciada.
No seio dos Serviços Veterinários as reacções variam entre o cepticismo e o entusiasmo contido, e a desconfiança e denotada preocupação… estarão em causa factores determinantes: por um lado o permanente anúncio e eterno “volta atrás”, aliado ao facto do Ministério ser governado por convictos “regionalistas”, por outro lado a certeza de grandes dificuldades futuras com a gestão desses Serviços, cuja resolução parece estar para lá da reorganização orgânica.
Os sectores de produção intensiva reagem favoravelmente, em oposição aos tradicionais sectores de produção, mais ligados ao desenvolvimento rural e cooperativo, claramente contrários a esse desiderato.
No sector do consumo o alheamento é quase total.
O Director-Geral de Veterinária apostou, com êxito, o seu destino à frente da DGVA, ao fazê-lo depender da consecução da verticalização.
Ainda não se ouviram os foguetes, talvez porque a festa ainda não tenha começado ou porque o orçamento assim obriga.

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