De facto, muito mais importantes do que o problema das chefias são outros também susceptíveis de comprometer o êxito da Reforma da AP, sobretudo se os seus autores não procurarem entender o que está na base de cada um deles capaz de transformar o êxito na tal “cagada orgânica”......
É evidente que não será necessário “reformar” primeiro o caracter do homem lusitano para só depois se incidir na reforma da AP, mas também não se atingirá o êxito recorrendo apenas à despolitização dos Serviços por meio da responsabilização e duma justa valorização das competências profissional e administrativa.
É igualmente evidente que existem outros valores que também necessitam duma atenção muito especial da Nação, mas cujo tratamento já não cabe no âmbito duma reforma da AP, mas sim duma estratégia a perseguir durante centenas de anos........ Quero referir-me a características muito próprias do “homem lusitano” como, por exemplo, a falta de capacidade de produzir juízos valorativos; a falta de autonomia e independência de julgamento; o desejo permanente de tirar partido de tudo; etc. etc.
Se atentarmos no referido acima não deixaremos de filiar estas últimas características, e algumas outras que propositadamente omitimos, naquilo que no post se designa e com muita razão, por falência da “Escola” (desde o Jardim Escola até à Universidade), um outro aspecto que deveria merecer a maior atenção (exigência) de cada um de nós pois não deixa de ser de extrema importância para o futuro do País.
5 de setembro de 2003
Não me fodam II
Pareceu a Anónimo às 16:36
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